com os dedos entrelaçados, ela se perdia em sua própria imaginação
criava histórias na qual não queria descobrir o final
a musica ecoava, eles abraçados como se tudo fosse acabar naquele instante, mais uma pessoa passava com seus comentários inúteis.
(café)
seus olhares eram como ver uma aurora boreal pela primeira vez, seus corações pulsavam em um ritmo nunca antes sentido, as borboletas batiam suas asas mais rápido do que o convencional, era um sentimento no qual não existiam palavras para descrever.
ela disse que era hora de partir, seguiram por mais alguns metros de mãos dadas, seus olhos estavam cheios de lágrimas e não sabia como se livrar delas, não queria demonstrar para ele todo o sentimento adquirido nas ultimas semanas de conversa.
se abraçaras, as pessoas passavam esbarrando neles, mas isso não os incomodava.
tudo a volta deles havia parado e aquele momento era único, o universo todo estava a favor deles.
nem mesmo em sua primeira despedida não tinha como deixar de notar que seria para sempre.
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