julho 10, 2009

Encontros urbanos # 5

ela já havia chegado em casa a algumas horas, recebida com ‘festa’ pelo seu melhor amigo. Fez o de sempre tirou o velho vans largou a bolso e correu para a geladeira, toddynho ligou o som e foi para o banho, àquela era apenas mais uma sexta feira entediante na qual o celular não iria parar de tocar, aceitou a proposta: bar, três cervejas, subway e dormir nesse dia ela resolveu no meio do caminho que não queria mais ir naquela rua encontrar as mesmas pessoas de sempre com suas historias e piadas sem graça já contadas, foi até o subway já estava tarde o céu estrelado visto da imensa avenida a tornava inacabável, perfeita. Aquele menino sentado brincando com suas chaves com um chaveiro em forma de nota musical a chamaram atenção e a fez imaginar por quais motivos ele estaria sentado ali, sozinho.
Sua imaginação era seu refugio.
Ficou com aquela cena em sua cabeça e seguiu até seu destino, já na fila ainda imaginando um alguém faz o pedido do seu ‘de sempre’ isso a deixou um tanto quanto ‘assustada’.
As cocas-cola acabaram ela tinha que ir, ‘ nos encontramos por ai’ o sorriso tímido daquele menino ficou gravado, era o mesmo chaveiro.
Depois do dia cansativo... Finalmente chegada a hora de ir, a musica que ecoava já tocava repetidas vezes em seus ouvidos, começaram a trazer a tona algumas lembranças na qual ela já havia esquecido propositalmente, aquele não era um bom dia e de alguma maneira tudo a aborrecia.
Quatro e cinquenta e três, banho.
Já era tarde. Ansiedade e certa angustia a levaram até o mercado, não conseguia mais ficar em casa, depois de andar pelos corredores e alguns chocolates e salgadinhos na mão, só lhe faltava o café, tudo ao chão pessoas desastradas e talvez com pressa.
Uma nota musical;

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